IGHA aprova carta que sugere realização de inventário para preservar memória
O Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) divulgou, no sábado (30/11), o documento Carta de Manaus, resultado de três dias do ciclo de palestras O apagamento da memória.
O documento alerta “para as graves consequências do apagamento da memória nacional e, em paralelo, pugnam pela necessidade de se realizar um inventário dos lugares onde ela se encontra presente, seja pelo desejo de homens e mulheres ou através do passar dos tempos”.
O texto enfatiza que enquanto “a redenção da memória é um projeto essencial […] o apagamento da memória é um atentado contra a preservação, é uma forma de desconstruir o imaginário nacional e regional.
Assim, a Carta de Manaus firma compromisso de combater o apagamento da memória: “[Isso] significa superar nossos lamentos sobre o pretérito e juntar esforços para manter acesa a chama da produção e a difusão do conhecimento, realizando, pois, aquilo que nos é essencial fazer história e perpetuar a memória”.
O documento foi assinado por 25 participantes, entre os quais, membros de institutos congêneres de Pernambuco, Pará, Amapá e Santarém (PA), e lido pela secretária geral do IGHA, professora e escritora Edinea Mascarenhas Dias.
O presidente do IGHA, José dos Santos Pereira Braga, disse que, sem o empenho de cada um dos participantes e dos colaboradores, o evento não teria conquistado um resultado tão significativo.