Vendem-se máquinas de escrever na esquina. Mas o que é isso?
Na Praça Heliodoro Balbi (antiga Praça da Polícia), na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Sete de Setembro, Centro de Manaus, há algumas máquinas datilográficas mecânicas sobre uma mesa que, aqui e acolá, chamam a atenção do(a)s passantes.
Os de mais idade param, tocam nelas, perguntam o preço e, na maioria das vezes, contam uma história da relação que ele(a)s tiveram como esse equipamento que, por quase trezentos anos, dominou a atividade que se designa hoje digitação.
A invenção da primeira máquina datilográfica é atribuída ao inglês Henry Mill, em 1714.
Desde então, ela passou por seguidos aperfeiçoamentos em outros países até se aposentar com o surgimento do computador pessoal.
Nesse período, elas dominaram as redações dos meios de comunicação e escritórios mundo afora.
Hoje são peças de museu, raridades em antiquários ou objetos estranhos para a geração pós-1990, quando os computadores se disseminaram no Brasil.
O atendente da banca O alienista, Wendel Emerson Paes dos Santos, diz que, de vez em quando, surge um comprador.
São donos de antiquários ou pessoas que, em algum momento, tiveram suas vidas relacionadas com essas máquinas.