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Manaus está no mundo dos jogos eletrônicos com o Global Games Jam

Marcus Stoyanovitch*

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O Amazonas já tem lugar no desenvolvimento de jogos eletrônicos e nessa hiperdinâmica área de produtos socioeducativos ou de entretenimentos.

Esse lugar é mundo.

Neste ano de 2020, a participação do Estado foi selada com a realização do evento Global Game Jam- Manaus, simultâneo em todos os continentes.

Com o tema Repair (Reparo), o desafio do evento foi criar um game em 48 horas e fazer um pitch (apresentação) do jogo para um público X, podendo ser de investidores diretos ou intermediários.

No circuito de Manaus participaram 45 pessoas que formaram equipes e criaram oito jogos.

O destaque ficou para a equipe que criou o jarro que é quebrado, enquanto o jogador deve consertá-lo em tempo limitado, um quebra-cabeça digital.

Professor Silker Teles, da Ocean Samsung

O professor Silker Teles, pesquisador no Samsung Ocean e ceo da Flying Saci Game Studio, um dos organizadores do evento, confirma que Manaus tem potencial para se tornar um celeiro criativo na produção de Games, mas precisa sair da timidez se for comparado com a representatividade  das regiões sul e sudeste.

Silker diz que estúdios importantes já atuam na cidade, como: Black-River Studio; Amazon Forest Games;  Ludic  Studios e Flying Saci, entre outros que estão surgindo para consolidação do Polo Digital de Manaus.

Para quem está começando e busca recurso financeiro, uma boa ideia é procurar editais de governo e da iniciativa privada. Para fazer cursos, a Ocean oferece, desde Introdução aos jogos digitais ao Desenvolvimento dos jogos 3D com Unity.

O programador e cientista da Computação Bruno Carneiro diz que a formação de uma equipe é basilar para se ter um bom desempenho na construção de um jogo, onde vários designers têm funções determinadas, como: programador; roteirista; sound designer; animador; gráfico etc.

Também é preciso bons engenheiros para criação de jogos, tipo: Unity; Unreal Engine; Net Godot; Gamemaker;  Construct ou Realidade Virtual.

Professor Jucimar Jr., do Ludus/Ufam

O coordenador pioneiro do Laboratório de Tecnologia Inovação e Economia Criativa da Universidade Estadual do Amazonas ( Ludus), professor Jucimar Jr., concorda que Manaus é um celeiro criativo no desenvolvimento de jogos digitais.

Muitos formados pelo Ludus atuam hoje no mercado com bons desempenhos. Aos poucos o Amazonas vai ganhando espaços nacional e internacional com profissionais participando de Games Jam ou trabalhando em grandes Studios mundo afora.

O processo de criação de um vídeo game é surpreendente para um olho entrando desde o princípio, quando se pode ter membros de um mesmo projeto em vários lugares do mundo.

Exemplo: um programador pode estar aqui, em Manaus, e o roteirista em Singapura, o desenhista no Japão etc. Isso exige um projeto flexível e ao mesmo tempo com metas muito bem definidas.

O mais inusitado nessa construção é o jogo em criação não ter fim, apesar de ter várias fases e edições.

Desafios contínuos para o jogo que segue!

*O autor é jornalista e roteirista de TV e cinema

 

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