Um grupo de autoisolados fez uma roda de conversa, via internet, para apresentar os livros que afetaram suas visões de mundo..
A ideia era conversar, sem pressa e sem regras, sobre os livros destacados e realizar uma atividade coletiva neste período de isolamento ou distanciamento social em decorrência do coronavírus.
Os participantes estão empenhados em não ser correntes de transmissão da doença.
O encontro durou três horas e foi muito proveito. Outro, será realizado por intermédio de ferramenta que abrigue mais pessoas.
Estavam convidadas oito pessoas em razão das limitações da ferramenta utilizada.
Dois, no horário marcado, estavam com falta de energia em suas residências.
Participaram Ivânia Vieira, Helciane Coelho, Renata Lima, Mouzart Melo e Wilson Nogueira.
Helciane e Mozart estão em Parintins (AM) e os demais em Manaus.
Os livros apresentados foram Da política às micropolíticas, de Kátia Canton, Metamorfose, de Kafka; A ciência de Leonardo Da Vinci, de Fritjof Capra; Andirá, de Paulo Jacob; e A queda do Céu: palavras de um xamã yanomami, de David Kopenawa e Bruce Alberti.
A conversa se encaminhou, principalmente, para a compreensão da leitura como fator libertador da alma humana e, por isso, sempre reveladora de contradições do seu tempo e provocadora de novas reflexões sobre a realidade.
Caso fosse possível resumir em uma frase três horas de diálogo entre pessoas com leituras e pontos de vista diferentes, esta seria mais ou menos assim: “Valeu a experiência, resta agora o desafio de continuá-la e ampliar o número de participantes”.