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72% dos professores da rede estadual aprovam aulas remotas

A pesquisa está referenda pela Seduc e seus resultados apoiarão o novo planejamento escolar

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Ao menos 72% dos professores aprovaram o programa Aula em Casa, iniciativa da Secretaria de Estado de Educação e Desporto para manter o ano letivo em funcionamento no decorrer da pandemia do novo coronavírus.

A pesquisa sobre a percepção dos educadores cobriu toda a rede estadual de ensino.

Em Manaus, 57% classificaram como boa e 22% como ótima. No interior, 51% apontaram que o programa é bom e 14% considerou ótimo.

A pesquisa foi feita por meio de formulários on-line e alcançou mais de oito mil profissionais da rede pública estadual de ensino em todo o Amazonas.

O estado foi o primeiro do País a retomar as atividades pedagógicas com as aulas remotas por meio de uma solução multiplataforma, que é o projeto Aula em Casa, idealizado pela pasta por meio do seu Centro de Mídias da Educação do Amazonas (Cemeam).

A iniciativa está no ar, em televisão aberta e na Internet, desde o dia 23 de março e atende todas as modalidades de ensino da rede pública estadual.

A professora Gessi Bastos, da Escola Estadual Benício Leão, foi umas das educadoras que aprovou a solução oferecida pela Secretaria de Educação durante o Regime de Aulas Não Presenciais.

Ela dá aulas de Matemática, Artes e Religião para estudantes do 1º e 4º anos do ensino fundamental 1 e fez uso dos conteúdos do Aula em Casa.

“Eu achei muito proveitoso, sim. Claro que a gente não atingiu 100% das presenças, mas nem nas aulas presenciais a gente consegue, então, foi satisfatória. Nós estabelecemos uma parceria muito forte com os pais e responsáveis, que se conscientizaram da importância das aulas e eles foram esse elo junto com a equipe pedagógica da escola”, explica Gessi Bastos.

A professor diz que trabalha com jogos on-line, concretos, videoaulas e outros recursos. “Com a minha turminha do 1º ano, por exemplo, quando a gente estava em aulas presenciais, eu estava ensinando os números, começando os conceitos de adição e eles corresponderam fazendo, em casa, os trabalhos que eu já tinha entregue no início do ano de coisas que eu ia fazer e só foi adaptado”

Ao todo, Gessi tem cerca de 60 alunos, somando as duas turmas. Ela conta que foram criados grupos no WhatsApp e no Google Classroom para administrar as turmas e as tarefas.

Aos poucos, a equipe pedagógica e os responsáveis pelos alunos entraram em consenso e a participação e resultados das aulas ficaram evidentes. “Eles entenderam que a escola visa a aprendizagem significativa das crianças, tanto que a gente utiliza várias formas, várias metodologias para facilitar esse aprendizado”, afirma ela.

Andes da pandemia. Foto: Cleudilon Passarinho

Levantamento

A pesquisa de satisfação fazia parte da pesquisa sobre o retorno às aulas presenciais realizada pela Secretaria de Educação.

A análise levou em consideração a opinião de toda a comunidade escolar. Foram ouvidos 72 mil pais e responsáveis, 7.432 professores, 504 pedagogos, 474 gestores e 2.177 administrativos. O índice de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro entre 2% e 4%.

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