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Ativistas da Grécia e da Guiné conquistam Prêmio Mandela 2020

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O Prêmio Nelson Mandela 2020, entregue a cada cinco anos em reconhecimento àqueles que dedicaram suas vidas a serviços da humanidade, irá neste ano para Marianna Vardinoyannis, da Grécia, e o doutor Morissana Kouyaté, da Guiné.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Tijjani Muhammad-Bande, fez o anúncio e irá reconhecer os laureados durante uma cerimônia virtual no dia 20 de julho, em função da pandemia da COVID-19. Uma cerimônia presencial acontecerá em data futura na sede da ONU em Nova Iorque.

30 anos de luta contra câncer infantil

Marianna Vardinoyannis é fundadora e presidente de duas fundações dedicadas às crianças: Fundação Marianna V. Vardinoyannis e Associação de Amigos de Crianças com Câncer ELPIDA.

Ela é ligada à luta contra o câncer infantil há 30 anos e, graças a seu trabalho, milhares de crianças foram curadas. Notadamente, a associação ELPIDA foi fundamental em implementar a primeira unidade de transplante de medula óssea da Grécia, em 1999, e o primeiro hospital oncológico infantil do país, em 2010.

A fundação dela também apoia programas de cuidado médico para crianças refugiadas e outros grupos vulneráveis, educação de direitos humanos, programas e luta contra o tráfico de pessoas.

Marianna é embaixadora da boa vontade da UNESCO desde 1999

Marianna V. Vardinoyannis. Foto: ONU

Fim da mutilação genital feminina

Como diretor executivo do Comitê Interafricano de Práticas Tradicionais Danosas (conhecido pela sigla IAC), Morissanda Kouyate lidera esforços para o fim da violência contra as mulheres na África, incluindo mutilação genital feminina. Ele já recebeu vários prêmios humanitários internacionais pelo seu trabalho.

Ele criou o IAC em 1984 em Dakar, no Senegal, quando a mutilação genital feminina era muito controversa e um assunto muito sensível para discussão.

Esta organização objetiva, através da educação, mudar atitudes relacionadas à prática e permitir que crianças e mulheres africanas exerçam completamente seus direitos humanos, livres das consequências da mutilação e outras práticas lesivas.

O Comitê é parceiro da agência da ONU para direitos reprodutivos (UNFPA), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da agência da ONU para crianças (UNICEF).

O presidente da Assembleia Geral, Muhammad-Bande, cumprimentou os vencedores
e agradeceu o Comitê selecionador pelo trabalho e dedicação.

Morissanda Kouyate. Foto: ONU

O prêmio Mandela foi estabelecido por resolução da Assembleia Geral da ONU em junho de 2014, para reconhecer as conquistas daqueles que dedicam suas vidas a serviço da humanidade, ao promover propósitos e princípios das Nações Unidas, enquanto honram a vida de Nelson Mandela e um legado de reconciliação, transição política e transformação social.

O comitê selecionador, presidido pelo presidente da Assembleia Geral, recebe as indicações de estados-membros da ONU, organizações intergovernamentais e ONGs.

O prêmio é uma das maneiras da ONU celebrar a vida e o legado de Nelson Mandela, primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul e um ativista de direitos que foi fundamental em acabar com a era de racismo do apartheid no país. O Prêmio 2020 foi concedido antes do Dia Internacional Nelson Mandela, em 18 de julho.


ONU Brasil

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