Vigem pelo rio Amazonas [2]: A Mãe Natureza não para de criar e recriar sua obra. As águas descem e sobem, as terras caem e se erguem…
Os passageiros atentos – mais precisamente os de primeira viagem- procuram não perder uma pincelada do sequer do quadro de maravilhas que se estende ao longo do rio Amazonas.
A lancha a jato não é melhor embarcação para apreciá-las , porque a passagem por elas é realmente rápida e as fotografias, para as maquinas sem recursos técnicos, são prejudicadas pela parede de vidro temperado escuro que protege os passageiros.
Mesmo assim não se deve perder os registros, uma vez que se trata de uma pintura dinâmica: o olhar aguçado jamais a verá outra vez do mesmo jeito. A Mãe Natureza não para de criar e recriar suas obras. As águas descem e sobem, as terras caem e se erguem, as árvores nem sempre morrem na velhice… por ali, a vida e sua irmã gêmea atuam intensamente e, por mais paradoxal que possa parecer, para construir um novo caminho.
Esse é o rio Amazonas em busca da sua morada definitiva.