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O vínculo com os avós para o desenvolvimento emocional [Por Lisiane Thompson Flores*]

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No último dia 26 de julho foi celebrado o Dia dos Avós. A inspiração do dia se deu nos santos católicos Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e, consequentemente, avós de Jesus. Então, este dia foi instituído como o dia de lembrar e mimar eles, os avós. Mas afinal, qual a importância da relação afetiva entre avós e netos?

Esta relação entre avós e netos é uma troca inesgotável. Os avós repassam seus valores, enquanto os netos transmitem vitalidade, ensinam as maravilhas da tecnologia entre outras modernidades.

Os mais velhos sentem-se úteis e capazes de enfrentar novos desafios, tanto que o espírito rejuvenesce, enquanto os mais jovens absorvem maturidade para lidar com seus conflitos.

Pode-se dizer que o autoconhecimento é a palavra-chave dessa gostosa relação. Cada um descobre mais sobre si mesmo e vai além para presentear o outro com positividade e energia.

É nos primeiros anos de vida que os principais traços da personalidade de uma pessoa são definidos – por isso, é tão essencial que a criança receba amparo emocional e suporte familiar durante a infância.

O amor e o carinho recebidos dos avós criam um ambiente acolhedor, onde a criança se sente compreendida e cresce desenvolvendo sua confiança e autonomia. A participação presente destas figuras familiares é essencial para um crescimento saudável e livre de conflitos psicológicos.

Os avós são um elo para unir e fortalecer a família. Além de serem os ‘historiadores’, pois conhecem as histórias dos pais e tios, eles também são o exemplo de outra geração, com costumes diferentes. Eles podem mostrar isso para os pequenos de uma forma mais paciente e natural. Os avós ajudam a reviver as memórias da família e transmiti-las por gerações.

Com isso, eles também se sentem mais valorizados e com um papel social relevante. Portanto, ter os avós por perto é uma troca enriquecedora para a criança.

Enquanto que para as crianças menores, os avós podem representar uma ponte com o mundo externo. Na visita aos avós, a criança descobre que fora de sua casa também pode sentir-se seguro e agradável.

Já crianças maiores conseguem compreender que seus pais são filhos de outras pessoas, vendo como os relacionamentos se alteram com o decorrer do tempo e desenvolvem com isso, um melhor conhecimento de si mesmas.

Os avós são os responsáveis por deixar na criança e no adolescente uma marca emocional e de aprendizagem que é carregada por toda a vida.

Os ensinamentos, na maioria das vezes, ocorrem de maneira natural, durante a convivência. É como se fossem capazes de transmitir um pouco da experiência acumulada, contribuindo em grande medida para o processo de desenvolvimento.

Os avós, além de oferecerem todo o amor característico, também suprem uma lacuna de ensinamentos, como ter mais paciência e reagir melhor aos acontecimentos do cotidiano, demonstrar afeto e a não esconder os sentimentos, ser mais empático e tratar de compreender os problemas e as limitações do outro, a serem perseverantes, a acreditar nas próprias habilidades e a serem mais independentes dos pais, estimulando o convívio com outras pessoas, entre outros.

Mas se engana quem pensa que a convivência entre avós e netos é positiva somente para a criança. Trata-se de um intercâmbio, no qual os avós também saem ganhando, e muito.

Compartilhar e interagir momentos com os netos é uma maneira dos avós redescobrirem o amor, ou seja, conviver com os netos estimula a parte afetiva que estava adormecida, eles passam a ter uma vida mais alegre, com mais disposição e vitalidade. Além de sentirem-se valorizados e responsáveis afastando a solidão e tristeza.

A criança que cresce com amor dos pais e dos avós sente-se protegida e amparada para enfrentar descobertas, transformações e desafios que cerceiam o início da vida. Crescer com o amor dos avós é muito mais gostoso, quem teve a alegria de conviver com a avó ou o avô sabe disso.


* A autora psicóloga e professora da Fametro,

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